Como tirar uma boa fotografia

Lembre-se que como Guardião, você está colaborando na documentação de interações, portanto deverá fotografar os dois agentes envolvidos: o animal e a planta com a qual este interagiu. Para isso, pode usar uma câmera fotográfica, um tablet ou um celular. O importante é que a observação seja registrada!

A primeira e principal dica para tirar uma boa fotografia é atentar-se para que o animal e a planta estejam focados e com nitidez na imagem, para que fique claro quem participa desta interação. Fotografias com o animal e/ou planta desfocados impedem a identificação pelos especialistas.

Embora você possa enviar ao sistema no máximo oito fotografias (quatro que evidenciem o animal e quatro da planta), tire tantas fotos quanto quiser para escolher as melhores! Os animais se mexem, batem asas, portanto é importante tirar foto do animal primeiro para conseguir diferentes ângulos, boa iluminação e foco. Depois de conseguir a foto do animal, você pode tirar as fotos da planta, explorando diferentes partes de sua morfologia: flores, folhas, frutos (se houver) e também da planta inteira. Isto vai ajudar os especialistas a identificarem as espécies botânicas e você a preencher o formulário de dados.

Confira outras dicas de como tirar uma boa fotografia para enviar ao sistema:

  1. Ative o sistema de localização (GPS) na sua câmera para registrar as fotos. Ao enviar as fotos, o sistema registra automaticamente a localização de onde a foto foi tirada e isto melhora a qualidade dos dados que você informa.

  2. Ajuste as configurações de sua câmera para a melhor resolução. O sistema recebe fotos nos formatos JPEG, PNG e TIFF e é possível enviar até quatro fotos de cada um dos agentes (4 do animal e 4 da planta).

  3. Faça fotos bem iluminadas. Cuidado com sombras e brilho refletido por estruturas dos animais e plantas, pois isso pode dificultar a identificação pelos especialistas.

  4. Cuidado para não fazer fotos com o animal e a planta muito distantes.

  5. Conheça sua câmera. É importante você conhecer como sua câmera foca, quais os recursos que possui, o tempo de captura, entre outras funcionalidades.

  6. Ao fotografar a interação, registre o animal em diferentes ângulos: frontal, lateral, dorsal ou algum outro ângulo que você acredite que ajudará na identificação do animal. Abaixo, veja exemplos de fotos de uma abelha sem ferrão, conhecida popularmente como tiúba ou uruçu-cinzenta (Melipona fasciculata) em diferentes ângulos, coletando alimento em uma flor de picão (Bidens sp.).

  7. Melipona fasciculata - frontal

    Melipona fasciculata - frontal
    Melipona fasciculata – lateral

    Melipona fasciculata – lateral
    Melipona fasciculata – dorsal

    Melipona fasciculata – dorsal
    Melipona fasciculata – detalhe no abdômen

    Melipona fasciculata – detalhe no abdômen

  8. Ao fotografar a planta, procure registrar diferentes estruturas: ramo com as folhas, flor vista de frente, planta inteira e fruto (se houver). Quanto mais detalhes da planta você fornecer aos especialistas, mais fácil será a identificação. Uma planta com flores e/ou frutos é mais fácil de ser identificada, portanto mesmo que a interação observada não tenha ocorrido nessas estruturas, é importante que você as fotografe e envie ao sistema. Abaixo, veja exemplos de fotos de uma árvore, conhecida popularmente como ipê-do-cerrado ou ipê-cascudo (Handroanthus ochraceus) em diferentes ângulos.

  9. Handroanthus ochraceus - ramo com as folhas

    Handroanthus ochraceus - ramo com as folhas
    Handroanthus ochraceus – flor vista de frente

    Handroanthus ochraceus – flor vista de frente
    Handroanthus ochraceus – planta inteira

    Handroanthus ochraceus – planta inteira

  10. A prática faz a perfeição. Se não conseguiu na primeira vez, não desista! Ao longo de um dia ocorrem inúmeros eventos de interação entre animais e plantas. Então, mesmo que não tenha conseguido registrar boas fotos na primeira vez, continue observando e fazendo seus registros até conseguir.

Guardiões da Biodiversidade, 2018 fale conosco